Em sintonia com “Que
a noite encontre cada coração aberto, e semeie neles o brilho de uma estrela
tímida... mas imensa em esperança.” a minha sugestão para este novo ano 2015 (que já vai navegando
com velas pandas em mar aberto) é a de que: abramos então os nossos corações! (celebremos
a Vida)!!
Interrogo-me, uma vez mais, sobre qual será o segredo para a
Felicidade?
Olho à minha volta e vejo:
Uma menina linda, meio criança, meio adulta, de cujos olhos emana
uma luz plena de alegria, numa constante celebração da vida. Celebrando com
júbilo tudo o que aquela tem de melhor para lhe oferecer: a juventude e a
esperança na conquista do futuro. Essa menina é certamente o meu orgulho.
Uma vizinha, amiga recente, de longos cabelos louros, porém não
tão luminosos quanto a áurea por si emanada; possui uma voz calma e doce, é
mesmo a tranquilidade feita gente. Tamanha serenidade e harmonia, será
trabalhada? Parece andar constantemente envolta num halo… gosto desse caminho
de luz e paz. Adoraria ter tanta serenidade.
Por outro lado, também tão perto de mim, uma mulher
adulta, nos anos mais maduros da vida (aqueles que deveriam ser de maior
sabedoria), amargurada, chorando o passado longínquo e perdido, renegando o presente,
descrendo o futuro… tem o coração completamente trancado. Em vão, tenho tentado
destrancá-lo… porque esse rompimento terá sempre de vir de dentro!
Não basta sermos informados e termos os olhos abertos; se
quisermos ser felizes temos de abrir os nossos corações.
A Felicidade não está num céu de rios de leite, mel, e euros, não
está no cimo do Everest “top of the world”,
mas na forma como trilhamos o caminho para a alcançar. Desconheço fórmulas
mágicas, mas o simples facto de mantermos os corações abertos à paixão, ao
conhecimento, à arte, à cultura, a tudo o que nos transmite prazer, ao amor ao
próximo (incluindo aos animais), à amizade, à família, mas também à adversidade (o saber aceitar), numa
palavra: à Vida! é um bom começo.
Abramos os nossos corações, celebremos a Vida!
31/01/2015