terça-feira, 24 de junho de 2014

Carta aberta à minha família

Enquanto aguardo que a foto da minha mangueira chegue, tenho de ser paciente, pois ela vem de longe, terá mesmo de atravessar todo um continente para aqui chegar... aliás, é minha intenção povoar o presente blog com fotos inéditas da minha querida Terra... fotos que possam servir de moldura às estórias que vou rabiscando. 
Entretanto, gostaria de deixar claro que essas estórias moldadas da minha infância, são sobretudo escritas para os meus filhos.
Desde já os alerto para o seguinte: ainda que Cesáriamente falando Se eu não morresse, nunca! E eternamente buscasse a perfeição das coisas, ainda assim, jamais conseguiria aproximar-me da sombra da genialidade de um Mia Couto... embora escreva com o coração, jamais as minhas estórias terão a paixão de uma Paulina Chiziane...jamais nasceria em mim tamanha perfeição.
Peço-vos também, queridos filhos, que não me confundam com a Paulinha das estórias, ela é parte de mim, é certo, mas não sou eu... todos os restantes personagens, ainda que vos possam parecer familiares, não o são inteiramente... a minha ficção é consubstanciada na realidade, é certo, mas não de todo. 
Por isso, se algo não corresponder inteiramente ao vosso imaginário, peço-vos que não sejais tão críticos e que me perdoem. 

24-06-2014


Sem comentários:

Enviar um comentário